Esse foi um poema que eu criei para a nossa feira de ciências de português, o nosso trabalho foi um teatro que misturava a estrutura do livro Alice no País das Maravilhas com o xadrez. O personagem que eu interpretava era um peão, quem originalmente seria o mandado do Rei, porém ele está revoltado e quer mudanças, e tenta mostrar para todos que temos que nos unir e marchar em direção ao futuro.
"Eu ainda acredito no ser humano, acredito no meu irmão. Mas nós precisamos mudar, precisamos de uma revolução."
Xeque - Mate
A gente se acostuma com a pobreza
E se concentra só na realeza
No rei e seus peões
Que massacram multidões
Infelizmente a gente não liga
Simplesmente não queremos comprar briga
Mas a gente não consegue perceber
Que os afetados somos eu e você
Que deixamos torres pararem o movimento
E peões prepararem o armamento
Depois montam em seus cavalos
E a matança não tem intervalo
É chacina o dia inteiro
E ninguém sabe o motivo verdadeiro
E têm as madames branca-farinha
Que só ligam para o bem-estar da Rainha
Agente se acostuma mas não devia, eu sei
E repito, a culpa é toda do rei
E se agente não se preparar para o combate
Chegaremos então ao
Xeque-mate.
Espero que gostem.
Daniel
terça-feira, 7 de outubro de 2008
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Um comentário:
Engraçado... conheço vc desde bebê e nunca te imaginei um poeta. Tenho certeza que vc seria um ótimo juiz: vc sempre foi imparcial, vc sempre foi pé no chão, vc sempre foi o mais calmo, o mais sensato dos meus sobrinhos. Fico muito feliz de saber que isso não te impede de escrever tb com o coração. Bjs
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